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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

.:. Nova Temporada de Ipês Amarelo em São Roque .:.

 Todos os anos... final de agosto, início de setembro os ipês começam a florir em São Roque, indicando que a primavera se aproxima e que logo mais teremos também maravilhosas alcachofras...

A foto abaixo foi tirada no bairro Jardim Renê e é uma clássica: todos os anos esta árvore floresce desse jeito, em meio a uma paisagem quase que bucólica: uma casinha antiga ao fundo, com venezianas de madeira abertas, uma varandinha, ao lado uma gigantesca araucária, cercas de arame com postes de madeira a frente, enfim tudo que nos remete a um tempo que não existe mais ... e tudo isso praticamente no centro de São Roque, centro não, mas a uns 3 quilômetros do centro. 

Espero que nos anos seguintes esta mesma paisagem permaneça lá que não dê lugar aos prédios estilo  arquitetônico "caixote" que estão tomando conta de São Roque.



segunda-feira, 2 de novembro de 2015

.:.São Roque, que um dia já foi muito mais "Bonita por Natureza".:.

Essa é a nossa cidade: São Roque. 

Pobre São Roque, abandonada as traças, sem hospital, sendo novamente cortada por uma rodovia que com título de "contorno" continua passando por dentro da cidade... Pobre São Roque, abandonada culturalmente, sem ao menos 1 museu para contar sua história; um dos seus grandes símbolos, a Brasital se acabando a cada dia com infiltrações e goteiras, seus casarões antigos sendo demolidos, dando lugar a lojas de sapatos ou lojas de venda de artigos de "procedência duvidosa". Pobre São Roque... torcemos por você, esperarmos que um dia siga sua vocação turística e se torne uma verdadeira "estância turística".

sábado, 15 de setembro de 2012

.:. TAB - Bike 07/09/2012 - Sertão de Ibiúna .:.

Sexta-feira, 7 de setembro de 2012, partimos para mais um "desafio": chegar até o SERTÃO DE IBIÚNA, que de sertão não tem nada! Aliás, fizeram um enorme terrorismo com essa nossa "viagem": que era perigoso, que era muito longe, que tinha onça por lá, blábláblá... eeee... não tinha nada disso, uma viagem super fácil, tranquila, nada longe e não vimos nem sinal de onça.

EQUIPE:
Lullão, Biruba, Dalézio e Leboi (Alexandre Morotti)
Projeto: SER  TÃO  TOCHA




A IDA

Saímos "cedinho", as 8:00 da manhã, da casa de nosso grande amigo português: Dr. Alexandre Morotti, vulgo "Le-Boi" ou "Leboaquim" para os mais chegados, era para termos saído mais cedo, 6:30 porém o nosso outro amigo Biruba "deu uma de moça" para se arrumar e atrasou tudo.

Arrumando a bike...


Cafezinho da manhã (desayuno) preparado pela Sra. Morotti: Luciana Góes


Enfim partindo... Equipe TAB - Tocha Adventure Bikers


Já sabíamos o caminho, uma semana antes fomos de carro para conhecer e sinceramente o único medo que tínhamos era o de ser assaltados, porque o lugar onde dormiríamos e por fim dormimos mesmo é totalmente deserto, junto a Capela de São Sebastião, um breu danado! E aí que te digo que imaginava outra coisa, imaginava um cenário meio de caatinga, um solo ressecado, muita terra, mas lá bem diferente, fica num lugar que parece ser ao pé da serra, tanto que de binóculo dizem que se consegue ver a BR116, ou seja, estamos em plena Mata Atlântica (ou o que sobrou dela) e não sertão, acredito que se taxou por sertão por antigamente ser um local pouco habitado, isolado... mas tudo bem, continuo a descrição da viagem...

Da casa do Leboi, seguimos para Ibiúna e depois de um breve susto com meu joelho que começou a doer muito devido a altura do banco da bike paramos numa padaria para uma breve reidratação, afinal ninguém é ferro, tomamos 3 garrafas de uma "solução reidratante" e partimos para nosso grande desafio: a estrada do Morunduba.

Chegamos em Ibiúna... dor no joelho... ainda bem que resolvi arrumando o banco que estava muito baixo




Reidratação na padaria


Paramos algumas vezes para tomar uma cervejinha e conhecer o povo local, afinal fazemos CICLOTURISMO e cicloturismo não é só andar de bicicleta envolve também conhecer toda a cultura local, o povo, a gente, costumes, etc ... como já sabíamos que não era tão longe o tal "sertão", tínhamos tempo tranquilo para esse contato e também para se reidratar bastante.

"cuidado com o vidro do frize" ... "promoção de antartica Subi 0 CR$ 3,00" ... tá vendo porque fazemos cicloturismo?

Leboi batendo um papo com o dono do bar... o cara parece que está nervoso ... mas não tá não, está explicando o caminho para chegar na represa

Família Góes dominando também Ibiúna

Centro de reidratação no caminho do sertão


O legal era que em cada lugar que chegávamos com com nossas bikes com bagageiros o povo perguntava: "para onde vocês estão indo?" e nós respondíamos: "Vamos para represa que fica perto da BR116" ... isso por medo de comentar que íamos dormir junto a capela e algum bandido ir lá a noite nos assaltar... o complicado foi na volta em que paramos em alguns dos bares da ida e o povo falando: "Pô vocês voltaram rápido da represa, vocês pedalam pra caramba"...

e eis que então aparece nossa amiga Lú... esposa do Leboi... que foi fiscalizar o marido... do nada apareceu por lá... rsrsrs

Antepenúltimo centro de reidratação 

Linda foto... de nossas bikes

Foto tirada pelo Biruba

Enfim chegamos... MUITA SUBIDA



DORMINDO NO SERTÃO

Chegamos ao "SERTÃO" precisamente as 17:53, ou seja, o sol já estava se pondo o que foi um problema, porque tínhamos que montar acampamento, acender a fogueira, depois de 2 litros de álcool Zulu e muita lenha, conseguimos fazer o esquema pegar fogo.



Não esquecendo de contar: que quando estávamos na reta final da pior subida para chegar ao "sertão" quem encontramos? Um amigo nosso de São Roque que estava indo conhecer a gruta e a capela: o Luciano do Espirito Santo e família, incrível encontrar um são-roquense, quase de noite, num lugar tão deserto, coitado nem aproveitou o passeio pois já estava tudo escuro... e ele retornou sem conhecer quase nada do lugar.

carro do Espirito Santo


Acampamento montado, hora de preparar a comida, e aí foi outra novela, eu levei miojo o Leboi também mas a cena mais nojenta da viagem foi ver o Leboi cozinhar por 15 minutos um miojo e depois despejar uma lata de sardinha... aquilo deu vontade vomitar de nojo... enquanto isso Dalézio e Biruba comiam um pão com "mortandela"  e depois um "churrasco" com umas linguiças que conseguimos comprar no penúltimo bar da estrada e claro acompanhado de um bom vinho: um argentino e um chileno... claro depois que acabou esses vinhos partimos para o famoso "goeszão" de São Roque. Pena (ou sorte) que só tínhamos 3 garrafas (nosso amigo português nem isso levou), porque acabou o vinho e fomos todos dormir. O Dalézio e o Biruba até que queriam ir conhecer a gruta que tem logo abaixo do nosso acampamento, mas ficaram com medo da tal da onça.

Preparação da fogueira/churrasqueira

Fazendo um "miojão"

Miojo nojento do Leboi

"churrasqueira"... vejam a "grelha" ... que é a proteção do escapamento da Brasilia

Leboi - escrevendo no nosso "diário de bordo"

E assim foi nosso "churrasco"...


O lugar é escuro pra caramba, mas é muito legal estar isolado de tudo, sem barulho de carro, um céu todo estrelado, só o barulho de insetos, de um maldito grilo que ficou "buzinando" a noite inteira ao lado da minha barraca...

Hora de dormir, cada um com a sua barraca? Que nada, nosso amigo português (Leboi) não levou barraca, "coitado" ficou mendigando um lugar para dormir... e ao final acabou se ajeitando com o Biruba, dormiram juntinhos... coitado do Biruba, o Leboi devia estar com bafo maldito daquela sardinha nojenta.

MSB - Movimento dos Sem Barracas

Linda cena... Leboi e Biruba domindo juntinhos"

A noite foi boa... vejam como ficou a barra do Biruba e do Leboi


Enfim 6:30 da manhã acordamos, quer dizer eu acordei porque tava com uma "puta" dor nas costas... e logo mais a esposa do Leboi foi resgatá-lo porque o condenado ainda tinha que trabalhar (ele é chapeiro no hospital de Mairinque), ou seja, ele não retornou com a gente.



RETORNANDO DO SERTÃO

Pra variar nosso amigo Biruba atrasou nosso retorno, o cara tava tão fissurado em passar num bar onde ele conheceu uma garota, que fez de tudo para sairmos a 8:00, na esperança de que nesse horário o bar já estivesse aberto e ele pudesse se despedir da tal moçinha, coitado, ficou frustrado ao chegar lá e porta estava fechada, o tonto queria bater, mas nós com um pouco mais de senso não deixamos.

Seguimos... agora muito fácil, pois mandamos nossas coisas (bagagem e bagageiro) pela esposa do Leboi que foi buscá-lo logo cedo, só sei que paramos pouco dessa vez, só comemos um café da manhã no primeiro bar: Coca-cola e 2 coxinhas e fomos embora, paramos também num barzinho aí quase chegando em Ibiúna onde comemos um delicioso pão com "mortandela".

Pedalamos bem, fizemos do centro de Ibiúna a São Roque em 55 minutos: para amadores como nós esse é um tempo excepcional. Sei que chegamos por volta das 12:00 em São Roque e fomos para o Bar do Claudio para comer uma merecida feijoada.

E foi essa nossa viagem para o "Sertão de Ibiúna", foram um total de 86 km pedalados, muitas calorias perdidas, muitas ganhas, mas com saldo positivo de muita história para contar!






segunda-feira, 20 de agosto de 2012

.:. TAB - Bike 18/08/2012 - Ibiúna via represa de Mairinque .:.

Neste sábado, 18/08 fizemos o famoso trajeto de Ibiúna via represa de Itupararanga em Mairinque. É um percurso razoavelmente fácil, visto que não há subidas monstruosas como na semana passada que percorremos a "Estrada da Capela de Santo Antônio". Rodamos um total de 51km.

Na realidade nosso objetivo era recolher informações em Ibiúna sobre o tal "Sertão de Ibiúna" que estamos afim de encarar nos próximos dias.

Saímos cedo, as 7:30 com destino a Mairinque pela Rodovia Raposo Tavares. Chegando em Mairinque, um breve parada para atender as necessidades fisiológicas num espetacular banheiro de um bar chamado "Bar da Estação", que logicamente fica ao lado da antiga "Estação de Trem", que aliás Estação esta que vale a pena ser conhecida por todo o seu contexto histórico, foi uma das primeiras edificações construídas no Brasil em concreto armado.



Banheirinho difícil esse...


Bem depois seguimos pela estrada da represa que é toda asfaltada, e pra variar resolvermos seguir pelo caminho de nosso amigo do "Bar do Japonês", que na realidade se chama: "Bar e Mercearia do João", ali uma breve parada para reidratação e o Japonês nos ensinou um caminho de terra que corta um bom caminho e já sai na divisa de Ibiúna.

Capela na beira da estrada...



Chegando em Ibiúna


Na estrada seguindo para o centro de Ibiúna


Esse tiozinho pedala pra caramba


Biruba Star... já foi bom...hoje em dia tá acabado


Seguindo caminho, nossa parada foi já em Ibiúna, onde eu "almocei" um saudável "cachorro quente" e o Dallas e Biruba ficaram no "espetinho de carne". Voltando para São Roque, seguimos até a Rodovia Quintino de Lima e dali para adiante viemos numa "paulada" só, fizemos os 18km de estrada em 1h05min, recorde absoluto para nós amadores.

Chegando em São Roque, parada obrigatória no "Bar do Nerso" para uma cervejinha.



O Mapa abaixo não demonstra exatamente o trajeto, pois por 2 vezes esqueci de ativar o software "Endomondo", na realidade o total percorrido foi de 51km.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

.:. TAB - Bike 11/08/2012 - São João Novo - via Capela do Santo Antonio .:.

Neste sabadão de "Festas de Agosto", resolvemos fazer um "rolezinho" por um trajeto muito legal, onde se pode ter uma vista espetacular de São Roque e ainda conhecer um patrimônio da cidade:  "Sitio e Capela de Santo Antônio". Clique aqui e conheça um pouco mais sobre a história da "Capela de Santo Antonio"

É um trajeto muito gostoso, porém são praticamente 5 km só de subidas, se você observar no resumo abaixo ou no mapa ao final dessa postagem subimos um total de 1052 mts, sendo que saímos dos 752mts... parece pouco, mas isso pedalando não é fácil não, principalmente para amadores como eu e Dalézio.





"Modéstia a parte", essa foto ficou sensacional...

Torre da Capela

...só tome cuidado com os carrapatos....

Passando a "Capela de Santo Antônio" seguimos em direção a São João Novo, que é um distrito de São Roque. Antes porém antes passamos pela "Fazenda Butantã", que é onde se criam os cavalos que são usados na fabricação das vacinas no "Instituto Butantã".

Logo após, chegamos a um Bairro chamado "Ponte Preta" (acredito que poucos são-roquenses conheçam esse bairro):  enfim encontramos um pequeno barzinho (que estava fechado, mas batemos na porta e um senhora veio abrir o bar para nós). Ali pudemos nos reidratar, pois é, em todo esse trajeto de até então 18km não existe nenhum bar ou boteco, mercadinho, nada...

18Km e enfim algo para beber... pena que só tinha cerveja

Chegando em São João Novo paramos para mais uma breve reidratada e um pastelzinho na "feira livre" e aproveitamos para assistir a vergonhosa derrota do Futebol brasileiro para a seleção do México nas Olimpíadas... e que vergonha... aquele Neymar não fez nada... e novamente ficamos sem o ouro.

Voltamos pela Rodovia Engenheiro Renê Benedito de Oliva, mas conhecida como "Estrada de Itapevi", ali é bem "tranqui" ... quase nada de subida e um asfalto perfeito, e depois chegando na Raposo Tavares é só descer que já estamos em São Roque... E foi isso nosso rolê... chegamos em São Roque por volta das 14:30, paramos no "Bar do Nerso" e depois na Praça da Matriz para comemorar os 38 km de pedal!

... nada melhor que uma cervejinha para repor as energias

Abaixo detalhe do trajeto que fizemos, estamos usando esse software Endomondo (que aliás recomendo para você que pretende pedalar: http://www.endomondo.com), com ele você pode utilizar seu celular e se seu celular tiver GPS melhor e mais preciso ainda será o registro do percurso.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

.:. TAB - Bike 28/07/2012 - Subindo a montanha .:.

Neste sábado, 28/07/2012 nosso rolê foi de muita subida. Subimos o morro do Jardim Suiça com destino a Mairinque, voltando pela Estrada da Represa, entrando na "Fazenda Angolana" onde almoçamos e retornando pelo Bairro da Campininha.

Resumo do Percurso



Como sempre saímos "cedo" da Praça da Matriz em São Roque

Subindo o morro do Jardim Suiça, saímos de 812 mts para 982 mts de altitude 

Esse é o Dungão, arrumando a corrente da sua bike... detalhe... veja a "luvinha" para não sujar a mão

Aí já estrada da represa...

Lindo lugar, da a sensação daquelas casas bem antigas, da época dos escravos...

Almoçando na "Fazenda Angolana" ... lugar legal, principalmente para levar crianças...

Na "Fazenda Angolana"

Chegando no bairro da Campininha


Esse é o troféu pelos 33km de pedal