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segunda-feira, 28 de março de 2016

.:. TAB 26/03/2016 - São Roque - Mairinque - Moreiras - Saboó .:.

Nos encontramos na Praça da Matriz as 7:43, breve café da manhã e seguimos rumo a Mairinque, Eu, Wagner e Dalézio de Oliveira.

Decidimos que faríamos o percurso: São Roque, Mairinque (por Moreiras) e depois Bairro do Saboó. Um trajeto um tanto fácil até chegar no Saboó, mas a partir dali só subidas.

Antes passamos na casa do nosso "amigo" Biruba que novamente, não honrou sua palavra e não compareceu a mais esse TAB, vamos ver no que vai dar nosso Biociclo 3, já que ele recentemente operou o joelho e não tem treinado. Esperamos não ter que contar com nenhuma missão especial de resgate.

Mas voltando ao TAB dessa semana, chegando em Mairinque fizemos um breve parada no bairro do Trocadeiro, que é uma antiga vila de ferroviários que serviam ao ramal Mairinque - Itu, hoje totalmente desativado. Ali fizemos um reidratação e seguimos rumo a Moreiras. Fazendo um breve parenteses aqui, esse percurso que fizemos é o da antiga estrada de ferro, ou seja, por ele podemos passar pelo menos em 2 antigas estações totalmente descaracterizadas, uma pena a perda história. Um dos símbolos dessa história é o velho túnel, que para cortar caminho e evitar a subida, passamos por dentro dele.

Foto da antiga estação "Moreiras"
fonte/foto: http://www.estacoesferroviarias.com.br/m/moreiras.htm

Antiga casa de ferroviário

Estação: Essa foto é de 2006


Foto da atual estação (hoje "Posto de Saúde")


Antigo túnel

Essa foto também é de 2006

Morro do Saboó visto da estrada de Moreiras




Chegando a Moreiras, mais um brevíssima parada no mercadinho (antigo bar) e de lá seguimos para o Saboó, nossa meta era chegar no "Bar (pesqueiro) da Arara" e ali almoçar.

Meta cumprida, chegando no "Bar da Arara", para recuperar as energias e preparar-nos para o que vinha pela frente pedimos uma porção de calabresa e uma cerveja que estava "estupidamente gelada" ... como tínhamos cumprido a meta, resolvermos dobrar a meta e pedimos mais uma cerveja (agora já não tão "estupidamente gelada"). Depois desse breve descanso resolvemos seguir viagem, paramos mais uma vez para outra reidratação e de lá esticamos diretamente para São Roque. Wagnão nos surpreendeu, pois de 1 mês para cada melhorou muito seu condicionamento físico, fazendo jus a sua candidatura a "semi-lenda" no Biociclo 2016.

Chegando em São Roque, para comemorar fomos reidratar (agora com cerveja) na La Maison de la Biere: e ali tomamos uma Erdinger.



Números do percurso







quinta-feira, 3 de março de 2016

.:. TAB 27/02/2016 - São Roque - São João Novo .:.

Pra variar nossa meta era bem maior do que conseguimos fazer: tínhamos planejado ir de São Roque - Volta Grande - Alto da Serra - Caetê - Carmo - Canguera - retornando São Roque. Essa como disse era a ideia, sendo o real bem diferente ...
Comecemos do começo: Nos encontramos na Praça da Matriz precisamente as 7:30, sendo que estavam presentes: as lendas: Dalézio e Lullão e os amigos Wagner, Padre, Chapolim (vulgo "menino"), depois de um breve cafezinho partimos, porém antes: calibrar os pneus e lá se foram mais 30 minutos ... tempo suficiente para a chuva nos pegar, chuva que iria nos acompanhar até Mailasqui.
Subimos pela Raposo e seguindo a grande ideia do Padre, cortamos pela "estrada nova" com intenção de sair já na Cantina do Frank, a questão é que a estrada ainda está em construção, com isso só conseguimos ir até a Vila Amaral, ou seja, mais uns 40 minutos perdidos e MUITA CHUVA.
Depois do Padre quase desistir, resolvemos seguir até "onde desse" ... fizemos uma breve parada para reidratação num bar no início da Estrada do Vinho e partimos com destino a Mailasqui pela estrada velha que corta Gabriel Pizza ... essa estrada é muito show de bola, fácil pedalar, linda paisagem. Já em Mailasqui paramos novamente para outra breve hidratação no "Bar do Cachorro" ... e continuamos agora com destino a Volta Grande ... até aí o caminho conforme o planejado, porém já era quase 10:00, um pouco tarde para fazer o mega percurso, com isso decidimos abortar o plano inicial e ir para São João Novo. Reidratamos novamente em Volta Grande e seguimos para São João Novo. Chegamos lá fomos reidratar no bar da praça e depois no bar do Serginho. As 12:00 retornamos para São Roque. No retorno, já em Mailasqui resolvemos parar para comer algo, um "frangoso", um pouco ressecado, mas para quem está com uma "puta fome" está bom ... aproveitamos para nos reidratarmos novamente e de lá seguimos rumo a São Roque. Descendo a Raposo o Padre indicou que cortássemos pela Estrada do Stefano e de lá pegássemos a Estrada dos Mendes. Até ai tudo beleza, tudo tranquilo, até que o "menino", ou melhor Chapolim resolver cortar os galhos de uma árvore com a cabeça e fez um rombo na cara. Nova parada, agora para socorrer o rapaz ensanguentado. Com todo esse desgaste tivemos que fazer uma nova reidratação no "Bar do Nerso" já em São Roque, onde aproveitamos também para lanchar uns bolinhos de bacalhau e pasteizinhos.
E aí se foi o sabadão ... 42 km bem tranquilos, pouca subida, bem light ... motivacional para quem está começando!!!
Dia 12/03/2016 está planejado um mega pedal com destino a barragem da CBA em Votorantim (essa é outra lenda... já tentamos 4 vezes fazer esse percurso e nunca conseguimos achar a Barragem).

















sábado, 16 de janeiro de 2016

.:. TAB 16/01/2016 - São Roque - Represa Mairinque - Alumínio .:.

A princípio nossa ideia era ir até a barragem em Votorantim, porém como ainda não estamos (ou pelo menos eu não estou) preparados fisicamente, optamos por ir até o bairro de "Areia Branca" em Alumínio e de lá, conversando com os moradores descobrirmos que conseguiríamos "alugar" um barquinho e cruzar para o outro lado da represa, neste caso até o Iate Clube.

Então fomos ao famoso "Bar do Messias", na beira da represa, na realidade um "braço" da represa, lá batemos um papo com Sr. Messias e ele nos indicou o Sr. Orlando, um cara gente finíssima, simpático, mas um "pouquinho" enrolado, tomamos uma canseira de uma hora e meia... mas beleza, enquanto isso ficamos tomando uma cervejinha e se não fosse Dalézio ir buscá-lo em casa, o cara não ia aparecer ... cobrou baratinho, R$ 10,00 por pessoa + 1 cervejinha dali até o Iate, de lá seguimos pedalando de volta até São Roque.
Total pedalado: 54km





















domingo, 3 de janeiro de 2016

.:. Primeiro rolezinho de bike do ano .:.

Tínhamos planejado ir até a represa, mais especificamente até a barragem de Votorantim, mas o tempo não ajudou muito, estava chovendo e além disso fiquei com medo, achei que não aguentaria pois estou sentindo muitas dores no joelho operado ... bem, mas não desistimos, fomos para um trajeto mais simples e conhecido: Ibiúna pela estrada da represa.
Saímos de São Roque, por volta das 9:00, pois tivemos alguns contratempos fisiológicos (comigo) e mecânicos (com a bike do Dalézio) ... depois, chegando em Mairinque percebo que o pneu da minha bicicleta estava com calombo e então partimos para a busca de um bicicletária aberta ... lembrando que estávamos em Mairinque, num dia pós feriadão, ou seja, chance quase nula de encontrar alguém aberto. Por sorte, logo na entrada encontramos um cara tinha um pneu simplesinho e fino ... mas que resolveu o problema.
Seguimos até o centro e de lá, pela estrada da represa ... já na estrada do Sebandilha paramos no bar do japonês para uma breve reidratada e partimos em direção a Ibiúna ... aí percebi que a decisão de não seguir para Votorantim foi acertada, pois o meu joelho estava doendo muito, ou seja, fomos bem devagar ...
Chegando em Ibiúna, paramos para tomar uma cerveja num bar logo no centro e uma "puta chuva" ... tivemos que esperar mais de 1 horas para o regresso a São Roque ... De Ibiúna até São Roque pela estrada principal (Quintino de Lima) é um tirinho ... normalmente 45 minutos ... porém estava com o joelho arrebentado e muita chuva ... ou seja, levamos 1:30 para chegar, com uma parada para reidratação em Canguera.
Resumo da viagem: 52 Km ... e já marquei um médico para rever o joelho detonado ... 4 cirurgias e a ainda sofrendo do mesmo problema ... mas vamos lá ...
No sabadão 16/01/2016 faremos esse trajeto até a barragem da represa em Votorantim.


Troca da sapata da bike


Kaiser... ninguém merece ... (e ainda quente e em copo de plástico)

Mairinque - estrada da represa


Em Ibiúna ... antes da chuva ... e que chuva



Em Canguera


sábado, 15 de setembro de 2012

.:. TAB - Bike 07/09/2012 - Sertão de Ibiúna .:.

Sexta-feira, 7 de setembro de 2012, partimos para mais um "desafio": chegar até o SERTÃO DE IBIÚNA, que de sertão não tem nada! Aliás, fizeram um enorme terrorismo com essa nossa "viagem": que era perigoso, que era muito longe, que tinha onça por lá, blábláblá... eeee... não tinha nada disso, uma viagem super fácil, tranquila, nada longe e não vimos nem sinal de onça.

EQUIPE:
Lullão, Biruba, Dalézio e Leboi (Alexandre Morotti)
Projeto: SER  TÃO  TOCHA




A IDA

Saímos "cedinho", as 8:00 da manhã, da casa de nosso grande amigo português: Dr. Alexandre Morotti, vulgo "Le-Boi" ou "Leboaquim" para os mais chegados, era para termos saído mais cedo, 6:30 porém o nosso outro amigo Biruba "deu uma de moça" para se arrumar e atrasou tudo.

Arrumando a bike...


Cafezinho da manhã (desayuno) preparado pela Sra. Morotti: Luciana Góes


Enfim partindo... Equipe TAB - Tocha Adventure Bikers


Já sabíamos o caminho, uma semana antes fomos de carro para conhecer e sinceramente o único medo que tínhamos era o de ser assaltados, porque o lugar onde dormiríamos e por fim dormimos mesmo é totalmente deserto, junto a Capela de São Sebastião, um breu danado! E aí que te digo que imaginava outra coisa, imaginava um cenário meio de caatinga, um solo ressecado, muita terra, mas lá bem diferente, fica num lugar que parece ser ao pé da serra, tanto que de binóculo dizem que se consegue ver a BR116, ou seja, estamos em plena Mata Atlântica (ou o que sobrou dela) e não sertão, acredito que se taxou por sertão por antigamente ser um local pouco habitado, isolado... mas tudo bem, continuo a descrição da viagem...

Da casa do Leboi, seguimos para Ibiúna e depois de um breve susto com meu joelho que começou a doer muito devido a altura do banco da bike paramos numa padaria para uma breve reidratação, afinal ninguém é ferro, tomamos 3 garrafas de uma "solução reidratante" e partimos para nosso grande desafio: a estrada do Morunduba.

Chegamos em Ibiúna... dor no joelho... ainda bem que resolvi arrumando o banco que estava muito baixo




Reidratação na padaria


Paramos algumas vezes para tomar uma cervejinha e conhecer o povo local, afinal fazemos CICLOTURISMO e cicloturismo não é só andar de bicicleta envolve também conhecer toda a cultura local, o povo, a gente, costumes, etc ... como já sabíamos que não era tão longe o tal "sertão", tínhamos tempo tranquilo para esse contato e também para se reidratar bastante.

"cuidado com o vidro do frize" ... "promoção de antartica Subi 0 CR$ 3,00" ... tá vendo porque fazemos cicloturismo?

Leboi batendo um papo com o dono do bar... o cara parece que está nervoso ... mas não tá não, está explicando o caminho para chegar na represa

Família Góes dominando também Ibiúna

Centro de reidratação no caminho do sertão


O legal era que em cada lugar que chegávamos com com nossas bikes com bagageiros o povo perguntava: "para onde vocês estão indo?" e nós respondíamos: "Vamos para represa que fica perto da BR116" ... isso por medo de comentar que íamos dormir junto a capela e algum bandido ir lá a noite nos assaltar... o complicado foi na volta em que paramos em alguns dos bares da ida e o povo falando: "Pô vocês voltaram rápido da represa, vocês pedalam pra caramba"...

e eis que então aparece nossa amiga Lú... esposa do Leboi... que foi fiscalizar o marido... do nada apareceu por lá... rsrsrs

Antepenúltimo centro de reidratação 

Linda foto... de nossas bikes

Foto tirada pelo Biruba

Enfim chegamos... MUITA SUBIDA



DORMINDO NO SERTÃO

Chegamos ao "SERTÃO" precisamente as 17:53, ou seja, o sol já estava se pondo o que foi um problema, porque tínhamos que montar acampamento, acender a fogueira, depois de 2 litros de álcool Zulu e muita lenha, conseguimos fazer o esquema pegar fogo.



Não esquecendo de contar: que quando estávamos na reta final da pior subida para chegar ao "sertão" quem encontramos? Um amigo nosso de São Roque que estava indo conhecer a gruta e a capela: o Luciano do Espirito Santo e família, incrível encontrar um são-roquense, quase de noite, num lugar tão deserto, coitado nem aproveitou o passeio pois já estava tudo escuro... e ele retornou sem conhecer quase nada do lugar.

carro do Espirito Santo


Acampamento montado, hora de preparar a comida, e aí foi outra novela, eu levei miojo o Leboi também mas a cena mais nojenta da viagem foi ver o Leboi cozinhar por 15 minutos um miojo e depois despejar uma lata de sardinha... aquilo deu vontade vomitar de nojo... enquanto isso Dalézio e Biruba comiam um pão com "mortandela"  e depois um "churrasco" com umas linguiças que conseguimos comprar no penúltimo bar da estrada e claro acompanhado de um bom vinho: um argentino e um chileno... claro depois que acabou esses vinhos partimos para o famoso "goeszão" de São Roque. Pena (ou sorte) que só tínhamos 3 garrafas (nosso amigo português nem isso levou), porque acabou o vinho e fomos todos dormir. O Dalézio e o Biruba até que queriam ir conhecer a gruta que tem logo abaixo do nosso acampamento, mas ficaram com medo da tal da onça.

Preparação da fogueira/churrasqueira

Fazendo um "miojão"

Miojo nojento do Leboi

"churrasqueira"... vejam a "grelha" ... que é a proteção do escapamento da Brasilia

Leboi - escrevendo no nosso "diário de bordo"

E assim foi nosso "churrasco"...


O lugar é escuro pra caramba, mas é muito legal estar isolado de tudo, sem barulho de carro, um céu todo estrelado, só o barulho de insetos, de um maldito grilo que ficou "buzinando" a noite inteira ao lado da minha barraca...

Hora de dormir, cada um com a sua barraca? Que nada, nosso amigo português (Leboi) não levou barraca, "coitado" ficou mendigando um lugar para dormir... e ao final acabou se ajeitando com o Biruba, dormiram juntinhos... coitado do Biruba, o Leboi devia estar com bafo maldito daquela sardinha nojenta.

MSB - Movimento dos Sem Barracas

Linda cena... Leboi e Biruba domindo juntinhos"

A noite foi boa... vejam como ficou a barra do Biruba e do Leboi


Enfim 6:30 da manhã acordamos, quer dizer eu acordei porque tava com uma "puta" dor nas costas... e logo mais a esposa do Leboi foi resgatá-lo porque o condenado ainda tinha que trabalhar (ele é chapeiro no hospital de Mairinque), ou seja, ele não retornou com a gente.



RETORNANDO DO SERTÃO

Pra variar nosso amigo Biruba atrasou nosso retorno, o cara tava tão fissurado em passar num bar onde ele conheceu uma garota, que fez de tudo para sairmos a 8:00, na esperança de que nesse horário o bar já estivesse aberto e ele pudesse se despedir da tal moçinha, coitado, ficou frustrado ao chegar lá e porta estava fechada, o tonto queria bater, mas nós com um pouco mais de senso não deixamos.

Seguimos... agora muito fácil, pois mandamos nossas coisas (bagagem e bagageiro) pela esposa do Leboi que foi buscá-lo logo cedo, só sei que paramos pouco dessa vez, só comemos um café da manhã no primeiro bar: Coca-cola e 2 coxinhas e fomos embora, paramos também num barzinho aí quase chegando em Ibiúna onde comemos um delicioso pão com "mortandela".

Pedalamos bem, fizemos do centro de Ibiúna a São Roque em 55 minutos: para amadores como nós esse é um tempo excepcional. Sei que chegamos por volta das 12:00 em São Roque e fomos para o Bar do Claudio para comer uma merecida feijoada.

E foi essa nossa viagem para o "Sertão de Ibiúna", foram um total de 86 km pedalados, muitas calorias perdidas, muitas ganhas, mas com saldo positivo de muita história para contar!