.:. Mendoza: Recomendo!!! .:.

Este final de semana prolongado estive em Mendoza junto com Debora e também Guilherme e Eliana que vieram do Brasil passar parte da Lua de Mel aqui na Argentina.

Bem Mendoza: uma regiao muito linda, que merece pelo menos 1 semana para ser verdadeiramente conhecida, primeiro que Mendoza não e simplesmente um cidade, é uma província e as cidades próximas a capital são os seus maiores atrativos.

Nascer do sol cerca de Mendoza

Fomos de carro, isso foi um erro, pois e muito cansativo, foram 12 horas de viagem desde Buenos Aires; saímos exatamente as 19:30 da sexta-feira, 08/10 e chegamos por volta das 8:00 da manha de sábado, revezando no volante, mas definitivamente não vale o cansaço, é melhor ir de ônibus, ou se você tiver uma graninha a mais, vá de avião.

Ficamos hospedados no "Hostel Internacional Mendoza", que a princípio gostei muito, bem limpinho, pessoal educado, um ambiente bem animado, só que no dia de ir embora eles erraram no fácil: faltou água quente para tomar banho e quando fui questionar o porquê o recepcionista simplesmente falou que e assim mesmo, como disse, errou no fácil, de resto tudo beleza, pagamos R$ 20,00 por pessoa.

Sobre os passeios: quando chegamos fomos direto para conhecer as famosas "bodegas", fomos na La Rural, que fabrica os vinhos da marca "Ruttini", lá você faz um passeio guiado, onde a guia conta a historia, etc e ao final faz uma "mini-dugustacao" grátis. Só que a “degustação” não é igual a dos Vinhos Goés em São Roque onde você não degusta, você “enche o caneco”, a degustação é degustação mesmo ... um pouquinho de vinho só para sentir o gosto.

Depois fomos a uma fabrica de chocolates/azeite, degustamos um “patê de azeitona com alho” sensacional!!!, Compramos e partimos para próxima... Bodega... Trapiche, só que lá a visita é com hora marcada e se paga $25,00 (equivalente a R$12,00), marcamos para as 14:30, enquanto isso almoçamos num restaurante muito bom, infelizmente não marquei o nome, só sei que fica na avenida principal, um pouco antes da rua onde está a Bodega La Rural; atendimento show de bola, o dono do restaurante te atende, além é lógico... da comida maravilhosa, recomendo: "colita al Malbec", feita no forno de barro, é um tipo de picanha feita com vinho tinto Malbec, Preço: $44,00 (equivalente a R$ 22,00) serve 1 pessoa.

Depois do almoço voltamos a "Bodega Trapiche", um lugar lindo, fizemos todo o recorrido, que se encerra na sala de degustação; a "chica" (garota) nos ensina a "beber" o vinho, que o vinho não foi feito só para beber, mas para se sentir os aromas, sentir prazer... blá...blá...blá... Sugiro aproveitar e conhecer o fundo da bodega onde há plantação de oliveiras... e experimentar como e horrível a azeitona no seu estado natural... sem ser curtida

Saindo do Trapiche fomos a 2 outras bodegas menores, que também tinham degustação... comprei mais uma garrafinha e se foi nosso sábado... "34 horas no ar", a gente não é de ferro, tem que dormir...

Domingão, acordamos de madrugada, 6:00 pois tínhamos passeio comprado para o Parque do Aconcágua, antes passamos pela cordilheira; a estrada está encravada na cordilheira, então o que não faltou foi paisagem bonita... O lugar todo é muito fotogênico... Paramos um pouco em Uspallata depois na Ponte Inca e subimos para o Parque do Aconcágua, fomos só na base que fica bem na entrada, mas já da para ver como o "treco" é bonito... muitas e muitas fotos... Haja HD para armazenar tudo... Esse passeio compramos diretamente no Hostel onde estávamos hospedados, custou $130,00 (R$65,00) por pessoa, e não esta incluso almoço, que gastamos mais $42,00 por pessoa (R$21,00)

Voltamos para a cidade de Mendoza. Optamos por contratar o passeio e não seguir sozinhos de carro, justamente porque tínhamos pouco tempo e não podíamos "perder tempo se perdendo"...

A noite fomos conhecer a cidade, conhecemos a Avenida Sarmiento, que e um calçadão onde ficam muitos bares e restaurantes, algumas cervejinhas depois voltamos para o Hostel, que estava fazendo uma mega balada...Porque "cervejinha" e não vinho já que estávamos na "Terra do Vinho"? Porque a regra básica da bebida diz: "Nunca misture vinho com cerveja" isso é fatal e como estava calor e eu tinha tomado cerveja no Hostel quando chegamos do Aconcágua, optei por seguir na cerveja... Não misturar.

Segunda-feira: último dia: acordamos cedo, fechamos a conta no Hostel (sem banho quente) e fomos conhecer Villavincencio, seguimos por uma estrada interminável e chegamos ao famoso antigo hotel, que foi fechado em 1978... Seguimos subindo pela estrada das 365 curvas a estrada se chama "Caracoles del ano"... Se você acha que a Rodovia Anchieta ou qualquer outra estrada tortuosa no Brasil é bonita, e porque não conhece ainda as 365 curvas, ela foi a primeira estrada oficial a ligar a Argentina ao Chile... Em certo ponto ela deixa de ser asfaltada e se torna mais perigosa porque ha muitas pedras e para desviar de alguma você tem que passar muito próximo de desfiladeiros (certo Dona Lili??), fora o risco de ter desmoronamento e cair pedras em cima do carro, chegando ao topo ha um "canyon" natural onde ha um mirador, mas o mais bonito e recompensador e quando se chega a "Cruz de Paramillo" onde há uma visão espetacular do Aconcágua todo nevado, pena que não tínhamos mais tempo, porque um lugar como esse merecia "perder" um tempo admirando... Por isso digo, viajar com pressa é um problema... há lugares que deveriam ser proibidos visitar se estiver com horário apertado, lugares que deveriam ser proibidos tirar foto se você não ficará ali pelo menos 1 dia...

Bem esse foi o final de semana prolongado, estamos agora voltando para Buenos Aires, já rodamos umas 6 horas, Guilherme pilotando nosso Focker 100 Renault Clio 1.2... estamos na metade, previsão de chegada, por volta das 3:00 da madrugada.

Em resumo Mendoza: RECOMENDO!!!

.:. Obrigado pela visita .:.

Esta semana esteve aqui em Buenos Aires com sua esposa Danila, meu grande amigo Fernando Marques. Quero agradecer aos dois por essa visita. Pena que não pude acompanhá-los nos passeios pois tive que trabalhar... (e que semana horrível foi essa em termos de trabalho).

Na última sexta-feira (04/junho) fomos ao famoso "show de tango" chamado "La Ventana", muito show de bola, acredito que 95% da platéia eram brasileiros que apreveitaram o feriadão prolongado aí no Brasil para virem conhecer Buenos Aires ("é nóis" movimentando a economia portenha).

Recomendo essa casa de tango, na minha opinião bem melhor que a outra que conhecemos logo que chegamos aqui em Buenos Aires: "Sabor a Tango"; além do show ser bem mais legal e estar localizado em San Telmo (um clássico bairro portenho), você ainda ganha um garrafa de vinho (1 por casal), vinho "da casa" claro, mas já está bom. Isso mesmo sem ter comprado o pacote para "Cena Show" (show com jantar incluso), que na minha opinião é um assalto. Com o valor da diferença do "cena show" para um pacote "sem cena", dá pra jantar num restaurante show de bola, como fizemos: fomos ao "San Juan", um restaurante pequenininho que fica em San Telmo mesmo (já escrevi diversas vezes sobre ele aqui) e comemos e bebemos para caramba, para você ter uma idéia, no total entre Tango e Restaurante, tomamos 4 garrafas de vinho, o que detonou completamente o dia seguinte que tive que trabalhar. Mas o que importa é que estava SHOW. Fernando e Danila, quando quiserem voltar, as portas estão abertas!! Abraço.

Crédito das fotos abaixo: Fernando Marques

Show de Tango: La Ventana (entrada)

Restaurante San Juan, já estavamos na 3a. garrafa

.:. Agora sou quase um portenho .:.

Depois de 4 meses,até que enfim consegui a famosa DNI (documento nacional de identificacao Argentino) que te da acesso a viver legalizado; 3 meses para conseguir o equivalente a carteira de trabalho... Agora posso dizer que sou quase um argentino... tenho tudo isso e quase já posso fazer um financiamento aqui em Buenos Aires... Então o que falta para ser um argentino? Sei la talvez torcer para a selecão dos caras? Fazer protestos todos os dias na praca de Mayo? Nao sei mesmo... quem sabe se eu tivesse aqui os mesmos amigos que eu tinha no Brasil e principalmente em São Roque, então eu me tornasse 98% argentino, por "ahora" sou um brasileiro que ama muito o Brasil que vive em Buenos Aires, na qual fui muito bem recebido e como já disse anteriormente SEM qualquer tipo de preconceito com "nosotros", bem diferente da gente com eles que os medimos sempre pelo péssimo caráter do Maradona, para nós todos os Argentinos são uns lixos como o Maradona (e alguns realmente são).

Bem o que importa é o seguinte: 20 de mayo de 2010 estou de volta pra "rever os amigos que uns dia ... eu deixei a chorar de alegria..." de volta naquelas né ... fico no Brasil até terça 25/04.

Grande abraço a todos... !!!!